quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Comércio de animais cresce no Brasil

O tráfico de animais silvestres no Brasil perde apenas para o tráfico de drogas e de armas

O Brasil lidera a lista na comercialização de animais silvestres . A cada dia os índices de casos crescem consideravelmente, fazendo desta ação imprópria, comum nos estados brasileiros. Aproximadamente 50 milhões de animais são extremamente expostos aos maus tratos pelos traficantes em depósitos clandestinos a espera de compradores. E de cada dez animais somente um chega ao seu destino ainda vivo. O mundo arrecada 10 milhões de dólares por ano com o comércio de animais silvestres, e com isso o Brasil consegue lucrar somente 15%.No combate ao tráfico de animais silvestres aproximadamente 14 mil pessoas trabalham em mais de 400 instituições que foram criadas no Brasil.
No país 24% das espécies são ameaçadas de extinção. O Rio de Janeiro leva a maior fatia deste porcentual, tornando-se líder no trafico de animais. Cenas de torturas são praticadas por quem comete este crime. Os animais são submetidos a maus tratos, como injeções anestésicas e depois são colocados em canos de pvc e ficam a espera de se tornarem um produto de comércio. Muitas pessoas sobrevivem desta prática.
A saída desses animais para o exterior é feita através dos aeroportos do Rio de Janeiro, Recife e Belém. E o eixo Rio, São Paulo é o mais utilizado para o transporte desses animais, sendo feito pela maioria das vezes por caminhões. Europa, Ásia e Estados Unidos são os maiores compradores desses animais, e chegam a pagar fortunas por uma única ave. O Norte e o Nordeste se tornaram os maiores fornecedores, pois sem Indústrias encontraram como única fonte de renda a venda ilegal desses animais em feiras livres que servem de fachada para manterem contato com os grandes comerciantes internacionais.
Apesar dos investimentos e empenho de entidades e ONGs exemplo do IBAMA, todos aqueles que se preocupam com os efeitos danosos provocado por esse fenômeno, o patrimônio natural brasileiro permanece sob violenta pressão que poderá ocasionar, em pouco tempo, o enriquecimento de alguns poucos e o desaparecimento definitivo de algumas espécies. A permanecer esse quadro, em breve só ficará a imagem de que o homem foi incapaz de cuidar da diversidade oferecida pela natureza.

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